sábado, 10 de julho de 2010

VERSOS DO DESMERECIMENTO HUMANO

Eu não justifico a desigualdade

Achando que é do nascer humano

Antes procuro os momentos

em que foi ela acontecer,

esmiuçando a origem da maldade

Comigo, com você e com o fulano.


Não cultuo o desmerecimento

Que tão em voga está

cada um se achando o mais perfeito

que é seu o maior sofrimento

que é seu o melhor que há


trafego entre o ávido e o precário

entre o anseio e a desdita

distribuindo, ora flores, feito um perdulário

engolindo, ora sapos, como destronado sibarita

5 comentários:

Lua Nova disse...

Quer dizer que além de escrever bem, é mineiro, virginiano e gosta de cozinhar? Um homem quase perfeito... rsrsrs. Também sou virginiana, adoro cozinhar e sou metida a escrever. Só não moro em Minas, infelizmente, mas adoraria.
Bem, li seu comentário no blog da Elaine e resolvi vir te conhecer. E adorei. Já to te seguindo.
Te convido pra conhecer meu blog e, quem sabe seguir-me também. Iria adorar.
Beijos.

chica disse...

Muito legal tua inspiração e está um ótimo poeta, além de cronista!abração,chica

pensandoemfamilia disse...

Olá
Fiquei sabendo pela Lua nova (comentários) que tem o mesmo signo que eu (virginiano), e hohe que tem veia de poeta.
Eu me arvoro a escrever e a fazer poesias, quem sabe! um dia serei escritora . rs.rs,
Bom final de semana.

lis disse...

Que bonito esse poema Cacá !
desigualdade e desmerecimento !
dura realidade , infelismente.
parabéns, voce escreve muito bem , que bom passar aqui e apreciar.
abraços, bom domingo

Celina disse...

BOA NOITE CACÁ.AGRADEÇO A SUA VISITA O SEU COMNTÁRIO ME FEZ MUITO BEM. OBRIGADO AMIGO. QUE VERSOS TÃO SÁBIOS E BONITOS,VC É UM POETA MEU AMIGO, E DOS BONS.UM FINAL DE SEMANA BEM LEGAL PARA VC. UM ABRAÇO CARINHOSO, CELINA.

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