QUANDO OUVIMOS FALAR DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CRESCIMENTO E OUTRAS NOTÍCIAS QUE TODOS GOSTAM DE VER E OUVIR , IMAGINAMOS LOGO TODA UMA REDE PARALELA E ACESSÓRIA QUE OS ACOMPANHAM NA SOCIEDADE. NA ÁREA DA SAÚDE, DA EDUCAÇÃO, DOS SERVIÇOS BÁSICOS ESSENCIAIS À POPULAÇÃO E POR AÍ AFORA. MAS NÃO É BEM ASSIM. A PRESSA
POIS BEM, O QUE ME ACONTECEU, SE NÃO FOSSE RELATADO PODERIA IR PARA A GALERIA DAS PIADAS OU “CAUSOS” QUE ACABAM ENTRANDO PARA O ANEDOTÁRIO.
ESTAVA NUM SUPERMERCADO AQUI DE BELO HORIZONTE E FUI ABORDADO POR UM CARTAZ
VOLTEI LÁ E, ATENDIDO PELA MESMA FUNCIONÁRIA QUE ME VENDERA O “PRESENTE DE GREGO”, COMENTEI DA PROPAGANDA ENGANOSA QUE ME HAVIAM FEITO E QUE NÃO IRIA DESBLOQUEAR O CARTÃO PARA O USO, ESSAS COISAS DITAS NO MOMENTO DA INDIGNAÇÃO. DIÁLOGO, COM GERÚNDIO, TRAVADO A SEGUIR (SENÃO, NÃO VALE):
- POIS NÃO, SENHOR,
- NÃO, SENHOR, É 4004, DEZ ONZE.
- POIS, ENTÃO, MIL E ONZE.
TODA DIDÁTICA, ELA ENSINAVA:
- SENHOR, É COMO MIL, ESCRITO AO CONTRARIO. RETRUQUEI LOGO:
-AÍ É MIL E UM. ELA ME OLHOU MAIS DETIDAMENTE, COM AQUELE JEITÃO DO TIPO: “AI, MEU DEUS, COMO TEM GENTE IGNORANTE...!” E REPETIU ENFÁTICA: - O SENHOR TEM QUE DISCAR QUATRO MIL E QUATRO DEZ ONZE. INCONFORMADO COM TAL CONFUSÃO E NÃO ACREDITANDO NA FALTA DE INTIMIDADE DELA COM OS NÚMEROS, DESAFIEI:
- POR FAVOR, ESCREVA AÍ PARA EU VER, O NÚMERO MIL E ONZE. MAIS ATRAPALHADA AINDA, TRATOU LOGO DE DAR POR ENCERRADA A CONVERSA, NUM GERÚNDIO DE DOER AINDA MAIS OS OUVIDOS:
- OLHE, SE O SENHOR NÃO ESTAR DISCANDO DEZ ONZE, NÃO VAI DAR CERTO.
DESISTI E SAÍ AGRADECIDO E RAPIDAMENTE PARA NÃO GARGALHAR ALI EM MEIO À FILA QUE JÁ SE FORMAVA ATRÁS DE MIM, ATÉ MESMO PARA QUE A MENINA NÃO SE SENTISSE OFENDIDA. SERÁ QUE IRIA ESTAR SENTINDO?
E O CARTÃO CONTINUA GUARDADO.
2 comentários:
zé falando em cartão, eu quero é um cartão corporativo, não tem anuidade, taxa de administração. Arruma um pra mim! PAULINHO PATRICIO
Acho que a burocracia para resolver as coisas aí herdamos dos Portugueses: demorou exatos 11 meses para que eu conseguisse me registar (é assim que cá se fala) na Segurança Social. Depois falam que somos de 3º mundo...
Nina- direto de "Purrtugual"
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