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Foi numa noite de meia lua
Fria, limpa e bonita
eu fui pro meio da rua
E achei uma moça esquisita
Ela disse que aquilo era pintura
Não era feia como parecia
No escuro eu acho que via
Que era verdade pura
Me convidou para a quadrilha
Querendo a minha companhia
Ela queria era me apresentar a
filha
Menina cheia de mania
Já foi de pai me chamando
E eu com medo daquilo virar
casório
ela assim foi me levando
me arrastando , era público e
notório
mas de otário não me fiz
cheguei perto da fogueira
e vi a feia inteira
cocei até o nariz
A claridade da lua, mais a luz da
lenha
Me fizeram pedir São João
“me livre dessa brenha
Que eu salvo o Santo Antônio
De seu padecimento vão”
Uma homenagem ao meu amigo
Eugênio, que depois desse dia do distante São João de 1982 resolveu nunca mais
se casar.
15 comentários:
Ai q legal meu amigo! Eu, como bom nordestino q sou, ADOOOOOOOOOOOOOORO as festas juninas e estou curtindo muito essa época tão festiva do ano...
Gostei tbm das singelas mudanças q vc fez no blog...ficou LINDO!
bjoxxxxxxxxxxxxx no coração
Oieeee! Quanto tempo! Andei distante mas estou voltando, se Deus quiser.
Aff, Maria, que notória enrascada vai se metendo esse moço... mas pra sair do castigo, o santo faz qualquer negócio! rs
Saudades de vc.
Beijokas.
Risos...
São João é animação.
Mas a moça heroína da prosa cativou.
Beijinho moço.
Fernanda
Rssssssss...muito legal,Cacá! Bem animado!!!abração,tudo de bom,chica
Bom dia!
Hehehe, eita que baita confusão ia ser.
Ainda bem que ele se salvou a tempo
Um excelente fim de semana para ti.
abração
Santo Antonio deve fazer milagre de arrumar amor mas nao de esconder feiúra num é! No escuro, todos os gatos sao pardos, mas com uma fogueira por perto... hihihi
** Eu me expressei mal, desculpe, nao é o contador de visitas que é Bravanet, é o seu "visitante online" do site Opromo.
Beijosssssss
Hummm! rsrsr... Eita que Santo Antonio resolveu de vez esquecer o moço, pois ele nunca mais se casou! Ué, mas também se for pra ser com uma moça tão esquisita assim, melhor ficar sozinho, né? rsrs...
Amigo, amei teu texto!
Aplausos!!!
Eu aqui estou às voltas pra levantar uma fogueira, que já está atrasada, mas enquanto for junho ta valendo, né?
Meu filho de 7 anos quer porque quer ver uma fogueira aqui em casa, então não tem remédio, terá que sair uma fogueira de qualquer jeito, rsr.
Amigo, carinhos mil pra ti, viu?
Beijos de flor
Oi Cacá tudo de bom para vc, um feliz fim de semana, achei muito engraçado a poesia, Eugenio e a Feia, embora acho que a feiúra não exista, e sim falta de amor. mais como poesia valeu. Estamos aquí com um São que é só animação, muito forró e quadrilhas tem de toda qualidade de dança e de ladrões, ontem fui ao um forró pé de serra arretado, terminando com uma quadrilha 'esta de música.Um abração Cacá. Celina
Oi, Cacá,
estamos vivendo este clima de São João, de encontros, desencontros, uma verdadeira quadrilha. Afinal, a vida é uma dança. Lindo texto!
abçs meus
Betha
Sorte teve o Eugenio na beira da fogueira,que a luz mostrou o quão era feia esta casamenteira,que juro não era uma mineira, era coisa da feiraguai. Que ela mantenha o santo de cabeça para baixo,para outro besta encantar na noite de São Pedro.Belo visual do blog entre livros e panelas.
Um abração amigo.
É amigo, tem certas situações que é melhor sair de banda! Hehehe
Já dizia o poeta bêbado: "Se me vir abraçado com mulher feia, separa que é briga!" :)
Abraços renovados!
Que graça de poesia e homenagem, Cacá! Sabe q eu gosto de vc como poeta, né? acho q vc deveria escrever mais poesia! rsrsrsrsAliás, to adorando a cara nova do blog. Mudou a capa,colocou uns gadgets diferentes...Gostei!Bjos mil!
Que massa Cacá, uma homenagem bem humorada.
Xeros
Oi Cacá!
Dei boas gargalhadas com seu texto! Coitado do rapaz e, principalmente, da moca (coitadinha mesmo!).
É muito ruim quando o invólucro ofusca o conteúdo!!! Mas, infelizmente, o olho humano é ASSIM!
E assim foi também a surra do santo que, por certo, continuou por bom tempo, imagino eu!!! rsrsrs
Isso me fez lembrar uma história que minha avó contava:
-Um homem foi a cavalo, buscar a noiva que ainda nao conhecia; escolhida por seus pais. No caminho ele esporeava bastante o cavalo para a "noiva feia" cair e morrer... mas, ela, como boa fazendeira, chegou intacta à igreja e, anos e anos se passaram e foram felizes até que a morte os separou!
*Ele contava, arrependido do seu plano de matar (*"acidentalmente") a noiva! E dizia que "mulher como aquela era muito raro"! É como diz a velha história: "Por causa de uma cara feia, perde-se um bom coracao"!
Meu abracao, querido!
Esqueci de dizer:
HISTÓRIA VERIDICA!!!
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