segunda-feira, 4 de abril de 2011

CONVERSAS COM QUEM GOSTA DE ESCREVER - Henry Miller

imagem google

“Uma coisa que descobri é que a melhor técnica é não se ter técnica alguma. Jamais achei que deveria aderir a qualquer maneira de tratar um tema. Permaneço aberto e flexível, pronto para seguir a direção dos ventos ou das correntes de pensamento. Eis a minha atitude e minha técnica, se se quiser flexíveis e alertas para empregar o que quer que me pareça bom no momento.”

 (Henry Miller, escritor americano)

In: Escrever Sem Doer -  Ronald Claver, ed. UFMG, 2006.

17 comentários:

Marcio JR disse...

Com licença, Cacá, mas aplaudirei efusivamente.

O Henry Miller está corretíssimo, e vai de encontro ao que eu sempre imaginei, principalmente para aqueles que utilizam narrativas.

É claro que esta linha de raciocínio é muito mais prazerosa ao escritor do que ao leitor, que normalmente se aproxima de algum autor pela forma com que ele se expressa e com a técnica que ele utiliza, mas para quem escreve, é um deleite poder se entregar aos personagens e variar vez ou outra.

Bravos, meu amigo. Ótima citação.

Marcio

Mariazita disse...

Bom dia, Cacá
Concordo com a opinião de Henry Miller.
Quando escrevemos imprimimos muito de nós mesmos, da nossa maneira de pensar e sentir, à nossa escrita.
Pode haver, e há, sempre, influência daquilo (dos autores) que lemos, mas é, sobretudo, a nossa forma de estar na vida e de ver o mundo que transparece no que escrevemos.


Adorei seu comentário na minha «CASA». Obrigada!
Há novo comentário. Posto sempre ao domingo (salvo raríssimas exceções)

Boa semana. Beijinhos

chica disse...

Gosto disso...Deixar fluir. sem tantas preocupações em rebuscamentos. Isso é comigo!!! abraços,linda semana!chica

Casal 20 disse...

A liberdade de experimentar é fundamental para o escritor.

Ótima reflexão do Henry Miller!

Abraços sempre afetuosos, querido Cacá.

Quintal de Om disse...

E está certíssiomo, Cacá.

Eu, quero mais é copiar o que me dita o coração, que ainda de teimoso, me pulsa é nos dedos.

Meu carinho.

boutique de ideias disse...

Nossa Cacá, outro dia li uma entrevista em um blog, com uma nova escritora (recém atirada no mercado)... bem, entre as perguntas, havia a indagacao: "Qual o segredo para escrever?"
E a resposta da iniciante foi: "Procure escrever aquilo que seus leitores gostariam de ler!" Afffe achei a resposta horrorosa!!! quase patético (que "segredo" é esse, meu deus?)! Como assim, vc se limita intelectualmente, ideologicamente e criativamente com suas ideias para se agarras na dou outros?? Bem, taí o pensamento do Henry Miller "a la perfeccion" para responder dignamente a pergunta! Adorei!
Beijao grandao!!!

CESAR CRUZ disse...

Cacá,

Tenho apreciado muito esta tua série de artigos "Conversas com quem gosta de escrever". Tenho lido todos. A correria louca da minha vida não me dá tempo de comentar como eu gostaria, mas estou sempre por aqui, aprendendo muito com essas feras que vc tem trazido.

abço forte
Cesar

Yasmine Lemos disse...

Passando para lhe desejar umaotima semana e dizer que estou adorando seu livro!
abraços

Anônimo disse...

Questiono algo semelhante em um texto (ainda não postado) intitulado "Estilo próprio ou diversificação". Creio que, mesmo a diversificação possui um estilo próprio. Abraços!

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa tarde, querido amigo Cacá.

Quanto mais técnica, menos espontaneidade, menos "autor".

Um grande abraço.
Tenha uma semana de paz e alegrias.

Toninho disse...

Assim como Belchior andou pregando qua "a unica regra é nenhuma regra ter.É não fazer nada do que o mestre mandar". Acho que a palavra fluidez resume tudo isto.Assim como um rio no seu curso.Belo trabalho amigo.Um abração.

Rejane disse...

Só os poetas e os cegos podem ver no escuro..
Amei, Cacá. Beijos

vieira calado disse...

Nesta minha 1ª visita

achei o blog variado e interessante:

Saudações poéticas

Norma de Souza Lopes disse...

Amo. Estou acabando de ler a trilogia "A Crucificação Encarnada". Quase duas mil página de Sexus, Nexus e Plexus. Transformou uma vida vivida loucamente em literatura. Miller é o cara.
Abraços

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