Um amigo a quem eu considero às vezes um irmão mais velho, às vezes um pai. Mas acima de tudo, um grande amigo. Ele está com Alzheimer. Seu estágio é bem avançado. Quando vou visitá-lo, é incrível, a única coisa que lhe evoca alguma lembrança é essa música. Nos bons tempos em que trabalhávamos juntos e dirigíamos o sindicato, costumávamos sair para rodas de violão e ele sempre pedia para tocarem no início e no final da cantoria.
PARA RUI DIAS (VÉIO) COM CARINHO
Talvez você não venha a ler isto, mas ouça essa canção que é sua e lhe fez tão bem. Os amigos a quem tanto amamos não se esvaem, não se acabam.
“Fica sempre um gosto de perfume” porque “o cuitelinho não gosta que o botão de rosa caia.”
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* Na antiguidade, como a escrita era pouco desenvolvida, o AEDO cantava as histórias que iam passando de geração para geração, através da música. Depois, veio o seu assemelhado na idade média que era o trovador. Hoje, juntado tudo isso com a tecnologia, criei o AEDO CIBERNÉTICO.
4 comentários:
Que lindo e emocionate,Cacá!Uma pena essadoença, mas há fatos que marcam...abração,tua interação está lá!chica
Oi Cacá!Eu não sou poeta,mas digo que minha poesia é a musica.Atraves dela podemos viajar e dizer tudo que sentimos!Gostei do seu texto e blog e já estou seguindo!Um abraço do Carlos,
Os olhos ficam mareados ouvindo a musica e lendo sendo relato.Terrivel esta de ficar contando amigos que brilham e que se apagam.Mas é a vida.Um abraço,bela invençao,ainda que revestida de uma dor.Meu abraço.
Cacá, que coisa mais linda! Isso sim, é amizade de verdade! Emocionei-me demais!
Beijos, querido!
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