sexta-feira, 24 de julho de 2009

A COMIDA E A VIDA - O SILÊNCIO E O BARULHO

O SILÊNCIO

De longa ancestralidade, o silêncio às refeições remonta dos deuses greco-romanos. Os deuses do silêncio Harpócrates, Tácita, Muta eram protetores dos cerimoniais. Nas famílias antigas era obrigatório. Nos conventos a palavra era permitida depois do “Deo Gratias.” Nos antigos banquetes ingleses, conversava-se depois do brinde ao rei. No sertão brasileiro rezava-se antes e depois da refeição

O BARULHO

Ninguém deve terminar uma refeição em casa alheia sem agradecer e demonstrar que está satisfeito Essa etiqueta de repleção é indispensável. Se por um lado (o ocidental) a eructação é desagradável após a comida, prova de deseducação, descuido de retenção, exigindo o imediato pedido de decuplas, do outro (o oriental, em alguns países árabes) expressa-se essa satisfação em sonoros arrotos à mesa, tão logo esteja-se repleto , como forma de agradecimento e manifestação pela plenitude digestiva.

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Fonte: Fonte: História da Alimentação no Brasil, Luis da Câmara Cascudo, Global Ed., 2004. Pág. 42,43.

1 comentários:

Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta** disse...

Pois é Cacá, já tinha mesmo lido sobre isso. Mas imagine só o cheiro que predomina nas mesas árabes né? Affffffff...rsrsrs...

Beijos

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