sábado, 12 de março de 2011

QUO VADIS ?

Estamos vivendo tão ensimesmados, tão voltados para o próprio umbigo, que até o “Bom Dia” está deixando de ser exclamação de alvíssaras e se tornando reticências. Na maior parte das vezes só percebemos a existência do nosso semelhante quando ele nos causa algum incômodo. Mesmo assim, o percebemos não para reconhecer-lhe o devido valor humano, mas para criarmos mecanismos que nos permitam excluí-lo do nosso caminho

QUO VADIS? (aonde vais?) Se interessar, leia mais aqui: http://www.espacoacademico.com.br/035/35clopes.htm

12 comentários:

lis disse...

Oi Cacá
Será que é sempre assim? penso que não totalmente. Há situações de total desprendimento entre as pessoas , principalmente nos momentos trágicos ou de simples dificuldades.
Vivemos isolados, mas sabemos que ali do lado tem alguém que podemos bater a porta e també socorrer se preciso for.
Gostei da leitura do espaço acadêmcio ( vou voltar e reler)
Rodrigo de Zayas disse bem "trata-se de ensinar a humanidade à humanidade. "
não tão simples!
abraços da madrugada ou quase rs
bom final e semana

Jaime Guimarães disse...

Puxa, o Espaço Acadêmico...há quanto tempo não passava por lá! Obrigado, Cacá, pela lembrança.

E fisguei este trecho por lá:

"Edgar Morin (em entrevista para o programa Milênio, por cabo, 2001) alerta sobre o problema cada vez mais perceptível neste início do século XXI, que é a falta de consciência de viver em comunidade e o egocentrismo que, tal como espécie de corrosivo, acaba por minar, destruir e corroer as relações interpessoais."

Não apenas Morin, Bauman também alerta para este fato - ou fatos, já que vivemos um período em que o descarte das relações interpessoais vem acontecendo de modo assustador. Ao ponto de algumas pessoas lamentarem não existir uma tecla DELETE ou BLOCK na vida real - no twitter acompanhamos PERFEITAMENTE o que é egocentrismo e narcisismo "virtual", vamos dizer assim.

" A preocupação de nossos antepassados com a IDENTIFICAÇÃO é substituída pela REIDENTIFICAÇÃO. As identidades devem ser descartáveis. Uma identidade insatisfatória, não satisfatória o suficiente ou que revele sua idade avançada deve ser fácil de abandonar: talvez a biodegradabilidade seja o atributo mais desejado da identidade real". Bauman

Um abraço! E obrigado pelo link!

Inaie disse...

caca, engracado isso... eu sou ultra extrovertida. E outro dia uma amiga me definiu como aquela que ve os invisiveis.
Passei dias pensando queme ram os invisiveis,a chando que ela me achava esoterica, espiritual.
Quando perguntei, ela me disse:
Voce fala com o porteiro, o guarda, o seguranca e o faxineiro. Todos os invisiveis da nossa sociedade.

Fiquei triste em saber que eels eram invisiveis. Nunca tinha notado!!

Yasmine Lemos disse...

Será que tudo isso é por medo ? medo do mundo, de coisas ruins.Posso me enganar mas o enclausuramento "natural" é sequela.As pessoas não acreditam mais em ninguém ,nem atos bons,se isolam por achar que estão protegidas.
bom dia,(acordando)um ótimo sábado amigo Cacá instigador e pesquisador das almas blogueiras.

chica disse...

Concordo contigo mas as colocações da Lis foram pertinentes. Na hora do pega, tomo mundo ajuda. Mas seria bom no dia a dia, mais bons dias ditos com VERDADE! abração,lindo fds,chica

Lúcia Soares disse...

É mesmo, Cacá.
Aquela pessoa que chega numa sala e dá um "Bom dia!" alegre, alto, acompanhado de um sorriso, está sendo vista como uma chata! rsrsr
Eu, quando não estou bem e não quero fazer um cumprimento formal (Bom dia! Boa tarde) Boa noite!), chego e dou um "Olá!", um "Oi!" pelo menos.
E como sou daquelas que indagada "Quo vadis?" respondo tudinho, também estou fora de moda! rsrsr

Conviver é bom demais, não sei porque esquecemos isso!
Abraços!

(Que dia começamos o blog? Manda e-mail pra turma.)

Misturação - Ana Karla disse...

É Cacá, você tem toda razão.
Sentimos mais a quem nos cutuca.
E cada vez mais vamos ficando sozinhos.
Bom final de semana.
Xeros

pensandoemfamilia disse...

Muito boa lembrança, muito bom texto. O eu e o outro muitas vezes invisível e, por vezes, assutador. Vamos nos humanizar, este é o alwerta ou seremos extintos do planeta.
Bom final de semana.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa tarde, querido amigo Cacá.

Mas no passado, parece que era pior.
As pessoas, mesmo não se conhecendo, cumprimentavam sempre dizendo:
__Bom dia... Boa tarde... Boa noite!

Porém era cada um por si e Deus por todos.

Falo isso, porque mesmo tendo nascido e morado por 16 anos no interior, onde a maioria se conhecia, a solidariedade não era praticada.
Essa palavra ficou conhecida muitos anos depois.

Um grande abraço.
Tenha um lindo fim de semana.

Yo Neris disse...

"Quo Vadis?" Decidi hoje, que vou-me embora...Vou-me embora pra Pasárgada.
bjo no core

Quintal de Om disse...

Nossos olhos estão voltados ainda e infelizmente, para os maldizeres, para a vida alheia, procurando apenas os defeitos, as calúnias, os erros para irmos logo apontando

Como se fôssemos uma santidade.

Infelzimente, os bom dias se percebem bem no cair da noite
nas reclamações, nas dores pelo corpo, nas chagas do espírito.

Que ao menos, as mãos se erguam na busca de algum bem.... mesmo que seja por começar à levantar-se pra colher a chuva, quando ela cair sobre nossas ignorâncias.

Abraços Cacá que, cá entre nós... é um mussssttttttt!!! rs

Beijoca: Muahhhh!

Mimirabolante disse...

Diferente da sua postagem,vim aqui lhe agradecer as generosas palavras.......vc me deixou bastante emocionada com o seu carinho.....mil bjcas,bem mimirabolantes e carinhosas........Monique

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