Andam dizendo por ai que a tendência será em pouco tempo desaparecerem os jornais e revistas impressos, substituídos pela velocidade e mais autonomia da internet. A interatividade também conta muito, uma vez que o leitor pode opinar quando concorda ou não com o assunto. Há ainda a possibilidade dele mesmo criar seu próprio domínio e dar notícias ou enviar as que produzir para serem publicadas em um determinado site. Eu sou contra, apesar da minha opinião não ter nenhum valor. Somente por um motivo: sou viciado em jornais e revistas, sou viciado em notícias, mas gosto especialmente desses veículos. Eles não são melhores, pelo contrário. Mas são os tais rituais com os quais a gente se habitua. Sentar e ler o jornal na mesa da cozinha e a revista no banheiro. Isso já faço há uns trinta anos.
E sinto cada vez mais a aproximação do fim. Primeiro, um súbito rebaixamento de preços dos jornais e revistas, tanto de capa quanto de assinatura. Nunca recebi tanta proposta de assinaturas em minha vida e nunca vi tantas promoções e prêmios aos assinantes. Se bem que prêmio melhor que eles poderiam nos ter dado esses anos todos era uma imprensa menos parcial, menos travestida de compromisso com a verdade. É um negócio como qualquer outro. Como podem se dizer livres se vivem em função de lucro? Em todo e qualquer negócio que se depende de dinheiro para a sobrevivência, manutenção e crescimento, há alguma sujeição. Enquanto existir dinheiro no mundo Isso não mudará. A menos que o dinheiro deixe de ter donos individuais. Coisa mais improvável.
Esses fatos contribuíram para as pessoas, principalmente as mais novas a migrarem para a rede mundial. Elas já cresceram habituadas às efemeridades e rapidez. E por último, a velocidade é impressionante. Estava lendo no jornal impresso sobre um atentado com uma seleção de jogadores de Togo, África. Lá dizia que eles desistiram de participar de um torneio africano em função disso. Logo que terminei, liguei o computador e eles já haviam anunciado que voltaram atrás em sua decisão. No mesmo jornal, falavam de uma cirurgia a que a Hebe Camargo ia ser submetida e na internet, logo a seguir, já tinha o diagnóstico e previsão de alta. Pois bem, acho melhor ir me acostumando a colocar os óculos e ficar sentado na frente do monitor lendo notícias. No banheiro, fico com as minhas palavras cruzadas.
E sinto cada vez mais a aproximação do fim. Primeiro, um súbito rebaixamento de preços dos jornais e revistas, tanto de capa quanto de assinatura. Nunca recebi tanta proposta de assinaturas em minha vida e nunca vi tantas promoções e prêmios aos assinantes. Se bem que prêmio melhor que eles poderiam nos ter dado esses anos todos era uma imprensa menos parcial, menos travestida de compromisso com a verdade. É um negócio como qualquer outro. Como podem se dizer livres se vivem em função de lucro? Em todo e qualquer negócio que se depende de dinheiro para a sobrevivência, manutenção e crescimento, há alguma sujeição. Enquanto existir dinheiro no mundo Isso não mudará. A menos que o dinheiro deixe de ter donos individuais. Coisa mais improvável.
Esses fatos contribuíram para as pessoas, principalmente as mais novas a migrarem para a rede mundial. Elas já cresceram habituadas às efemeridades e rapidez. E por último, a velocidade é impressionante. Estava lendo no jornal impresso sobre um atentado com uma seleção de jogadores de Togo, África. Lá dizia que eles desistiram de participar de um torneio africano em função disso. Logo que terminei, liguei o computador e eles já haviam anunciado que voltaram atrás em sua decisão. No mesmo jornal, falavam de uma cirurgia a que a Hebe Camargo ia ser submetida e na internet, logo a seguir, já tinha o diagnóstico e previsão de alta. Pois bem, acho melhor ir me acostumando a colocar os óculos e ficar sentado na frente do monitor lendo notícias. No banheiro, fico com as minhas palavras cruzadas.
2 comentários:
Kaká,j´a sinto isso tb ,mas,ao contrário de vc n/sinto falta.Nossos jornalões a cada dia me decepcionam mais;parciais,comprados,a Veja mesmo,parece um catálogo da Fiesp;só propaganda e idéias pré-concebidas.Cansei! Mas,de vir aqui,nunca me canso. bjks
Cacá, meu caro, não tem jeito: é um novo paradigma de comunicação que estamos iniciando e pelo visto não há como retornar aos "bons tempos" das revistas semanais e dos diários que revelavam mesmo grandes cronistas e chargistas.
Para tudo isso temos a internet.
No Brasil a coisa é um pouco mais complexa: a internet vista, por uma parte da população, como um simples meio de entretenimento - daí o sucesso do orkut, msn, games que em qualquer lan house é 90% de acesso. As notícias, se consumidas, são apenas vistas com rapidez e não "digeridas", ou seja, torna-se algo superficial.
Posso até soar preconceituoso, mas estou tentando provocar: será que as pessoas que não tinham hábito da leitura ANTES da popularização da internet vai adquirir o hábito com a rede mundial? É uma pergunta interessante, creio. Serviria para estimular um debate.
Afinal as revistas estão às pencas nas bancas...de todos os tipos, desde informativas às de fofocas. Tem pra todo o gosto, só precisamos verificar se a tiragem destas aumenta ou reduz com o passar dos anos. Mas ainda há um "público fiel".
Há uma parcela de leitores que já eram fiéis às notícias de jornais e revistas e migraram para a rede sem problemas e até encontram o estímulo de publicarem suas ideias nos espaços interativos. A famosa "seção de Cartas" ficou bem mais interessante e rápida, claro rs.
Toda a semana entopem minha caixa postal com ofertas de assinaturas. Eu não assino nenhuma, sobretudo a VEJA, que é a que mais envia spam...rs.
Fico com a internet e com essa grande diversidade e espaços interativos em sites e blogs inteligentes e prazerosos como o Blog do Cacá!
Um abraço! =D
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