Baratas e ratos me incomodam tanto quanto escândalos políticos e corrupção. Tenho asco de tudo isso. Mas vou falar só das baratas. Elas estão entrando pelos ralos, ao contrário de nosso dinheiro que se vai por eles. Vejam a diferença das trajetórias. Elas saem das imundícies e vem contaminar as nossas casas, enquanto que a corrupção e a falta de ética, de vergonha e outros adjetivos inatribuíveis a certos caras entram pelo submundo imundo dos parlamentos e escritórios de negócios e saem em forma de dinheiro que vai cair nos limpinhos cofres dos paraísos fiscais ou nos condomínios de luxo por esse mundo afora.
Voltemos às baratas domésticas, que por enquanto dá para livrar delas com uma chinelada. Foi de madrugada que cheguei à cozinha para preparar o meu habitual cafezinho companheiro e ela estava saindo pelo ralo da pia. Tinha força para empurrar a tampinha de arame trançado. Eu vi. Parei de duvidar que elas teriam resistência a uma radiação nuclear. Abri logo a torneira e ela combatendo como se suas inúmeras patas tivessem algum mecanismo pegajoso ou garras nas pontas. Tanto que custou a descer. Foi só o tempo de fechar a torneira e lá estava ela de volta. Meio tonta, mas subindo impunemente pelo cano. Eu não sei que raio de nojo é esse que dá na gente. Dizem os “especialistas” em baratas que é inato, o asco é instintivo.
Deus quando colocou essas pequenas pragas no mundo deve ter pensado no frágil equilíbrio sensorial humano. “Vocês não terão medo de dilúvios e cataclismos, mas tremerão diante de baratas e ratos para ver se tomam coragem de encarar as mazelas que lhes causam chagas de verdade”. Numa antecipação do que seriam as relações asquerosas de poder entre os homens? Só pode!
Voltemos às baratas domésticas, que por enquanto dá para livrar delas com uma chinelada. Foi de madrugada que cheguei à cozinha para preparar o meu habitual cafezinho companheiro e ela estava saindo pelo ralo da pia. Tinha força para empurrar a tampinha de arame trançado. Eu vi. Parei de duvidar que elas teriam resistência a uma radiação nuclear. Abri logo a torneira e ela combatendo como se suas inúmeras patas tivessem algum mecanismo pegajoso ou garras nas pontas. Tanto que custou a descer. Foi só o tempo de fechar a torneira e lá estava ela de volta. Meio tonta, mas subindo impunemente pelo cano. Eu não sei que raio de nojo é esse que dá na gente. Dizem os “especialistas” em baratas que é inato, o asco é instintivo.
Deus quando colocou essas pequenas pragas no mundo deve ter pensado no frágil equilíbrio sensorial humano. “Vocês não terão medo de dilúvios e cataclismos, mas tremerão diante de baratas e ratos para ver se tomam coragem de encarar as mazelas que lhes causam chagas de verdade”. Numa antecipação do que seriam as relações asquerosas de poder entre os homens? Só pode!
1 comentários:
alguns "baratológos" dizem que para matar uma barata é necessário técnica e paciência. Se vc der uma chinelada fará o parto de mais algumas centenas. Aquela gosma nojenta que saem de seus corpos são carregadas de ovos invisiveis. As opções são: queima-las ou usar um inseticida. Há inseticida contra corrupção,mas ainda acreditamos no mito do voto e do protesto pacifico.
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