terça-feira, 22 de novembro de 2011

Brasil, Um País de TODOS?

Diogo Dider é um jovem professor lá de Recife. Estudante e professor. E é bem jovem mesmo. Pela sua carinha na foto do blog, não deve ter mais do que vinte anos. Isso é muito bacana quando se trata de um estudante e professor ao mesmo tempo. Ensinar a aprender são para mim umas das melhores coisas da vida. Eu, inclusive,  aprendo muito com ele sempre. Seu blog trata de temas leves, profundos e polêmicos. Sempre com muita competência. Estou reproduzindo um artigo dele que participa de um trabalho de faculdade cuja tarefa é solicitar que amigos reproduzam um texto de seu blog sobre uma questão política e o faço com prazer. Quem quiser conhecer o blog a fazer o mesmo(ou seja, reproduzir também em seu blog), tenho certeza que ele ficará grato.

imagem : clique aqui
O Brasil é conhecido por sua grandiosidade territorial, suas belas praias e exuberante flora, sua musicalidade e suas sinuosas mulheres. Também é conhecido pela diversidade cultural, responsável pela formação de uma sociedade miscigenada, sejam em aspectos étnicos, sociais ou religiosos. De fato, a variedade de formas, cores, sons e credos fazem desse país um oásis no meio da América Latina, criando um rótulo de paraíso nos estrangeiros e um sentimento ufanista nos que aqui residem. No entanto, nesse conto de fadas à brasileira, nem todos têm a oportunidade de terem um final feliz, pois enquanto a economia nacional se multiplica a divisão dela continua restrita nas mãos de poucos.


Como se sabe, o Brasil está crescendo muito rapidamente se comparado aos seus vizinhos latinos. Mesmo com tal constatação, o aquecimento econômico não tem solucionado certos problemas que insistem em desmascarar o “progresso” pelo qual o país está passando. As possibilidades de mudanças sociais ampliaram, mas, a resolução de temas que afligem as pessoas mais carentes como educação, segurança e saúde pública de qualidade, moradia e saneamento básico são assuntos que continuam sem uma solução concisa. Na verdade, o que acontece por aqui é uma sucessão de paliativos que tentam encobrir uma sequência de erros que, infelizmente só atingem as camadas mais pobres da população.


Nessa vida de descaso e esquecimento, não é de se surpreender que a nação sofra com a brutal fúria da desigualdade social. Esta moléstia moderna acabou contribuindo para o surgimento e disseminação de outro problema muito maior e, ao mesmo tempo, muito longe de ser resolvido, à violência. Ela, na verdade, configura-se como o espelho de tudo o que ocorre com as pessoas esquecidas pelo poder público. É também o fenômeno social que se volta, inevitavelmente contra aqueles que contribuíram de alguma forma para a ampliação existente entre os grupos dos mais ricos e dos mais pobres. Ou seja, é um anarquismo transgênico, elaborado não em laboratórios, mas sim na raiva ensanguentada de um povo que não quer viver a revelia da vida. Em outras palavras, as pessoas não querem ser condicionadas a meros serviçais, matéria bruta da burguesia, mas ter as mesmas chances de transformar a sua própria condição de sujeito.


E, enquanto a nação cresce economicamente na visão internacional, com a moeda local valorizada, mais exportações de produtos e com a procura de novas empresas multinacionais interessadas em se instalarem por aqui, a diferença entre ricos e pobres também cresce proporcionalmente. Tudo isso porque quem detêm as rédeas do poder, ou as pessoas que guiam o leme das finanças nacionais, não consegue, ou não tem o menor interesse, de equilibrar a divisão do dinheiro que é introduzido no país com o esforço da coletividade. Disso resulta o desnivelamento que acomete apenas as camadas historicamente desfavorecidas de saúde, de segurança e, sobretudo educação.


Como um cidadão conseguirá entrar nesse rumo de transformação social, pelo qual a nossa economia está passando, se ele não tem as mínimas condições de concorrer a uma simples vaga de emprego, visto que os governantes não lhe deram a oportunidade de se preparar para tal? A resposta é simples, não conseguirá. Ele, como muitos outros, ficará estagnado na sociedade, exercendo alguma função maquinizada, ou seja, que não exija muita reflexão para ser executada. Isso, é claro, se ele não for fisgado antes pelo bicho da marginalidade, o qual dia após dia captura para o seu cativeiro pessoas com o sonho de mudar de vida e, depois de esquecidas pelos nossos governantes, acabaram frustradas, servindo de lenha para criminalidade.

Falar em um país de todos só seria devidamente coerente se a segurança pública estivesse quase que totalmente comprometida na proteção do povo e não fosse desviada para a cratera da corrupção, muitas vezes atraída pela cobiça de dinheiro fácil. Dizer que um país é de todos seria convincente se a saúde pública daqui fosse referência internacional, mas o que se vê são hospitais lotados, pessoas amontoadas em filas mendigando uma ficha para atendimento e profissionais mal remunerados, desestimulados, e quando não mal preparados para atender a desumana demanda dessas instituições.


Afirmar que um país é de todos seria verdadeiro se os serviços de saneamento básico e de água encanada chegassem a todas as residências desse Brasil, garantindo uma vida digna a cada pessoa que constitui essa nação. E proferir a falácia de que vivemos num país de todos é ignorar que a educação pública, tão importante para a construção, reflexão e transformação individual e coletiva da sociedade, está sendo posta de lado, paulatinamente falseada com dados mentirosos que tentam mascarar a verdadeira realidade do quadro de esquecimento e desrespeito da educação pública e, muitas vezes privada, nacional.


Por isso, é preciso que os governantes vistam a camisa, não com o título “Um país de todos”, mas sim “Um país para todos”. Para pobres e ricos, homens e mulheres, brancos e negros, jovens e idosos, héteros e gays, religiosos, deficientes, absolutamente para todos os que formam a pluralidade de vida existente nessa nação. Estamos cansados de sermos enganados com falsas promessas de mudanças que são lindas em discursos, mas na prática não são realizadas. O povo quer ação concreta, imediata. Quer ver a transformação acontecer por baixo, com aquele menino da favela sem perspectiva de futuro, com aquele homem que vive isolado pela seca do nordeste brasileiro, pelas mulheres que lavam suas roupas sujas no curso do rio São Francisco, pelos povos que vivem isolados nas longínquas terras amazônicas desse país. Ou seja, o povo quer, precisa, e tem o direito de ver as reais mudanças acontecerem agora.


Blog do Diogo: Ser Feliz é Ser Livre



34 comentários:

Artes e escritas disse...

Cacá, penso que o menino da favela deveria ter ideal e autoestima, penso que deveriam haver mutirões de vizinhança para resolver o problema de água e esgoto com a permissão da prefeitura, penso que se pode estudar em grupo. Falta um pouco de criatividade e esperança. sabe por que digo isso? Porque na minha escola, e vai tempo nisso...sentávamos em roda no chão para conversarmos sobre a Bíblia e quem organizava esses estudos era uma garota da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias (mórmons). Tudo bem que ela tinha a intenção de nos converter, mas a ideia foi excelente, porque fazíamos algo bom antes do horário das aulas e chegávamos 20 minutos antes para nos encontrarmos e conversarmos sobre diversos temas, por outro lado ninguém ali era oriundo de favela. Podemos estimular o estudo fora do contexto tradicional, mas temo contrariar interesses com essas ideias tão antigas e tão esquecidas. Um abraço, Yayá.

Beth/Lilás disse...

Cacá!
Beleza de texto o seu!
É isso aí, tanto por se fazer ainda e fazem discursos mascarados, vendem uma imagem para o exterior que não é a verdade aqui dentro. Nós vemos isso tudo no dia a dia, sentimos na pele o que a corrupção deslavada tem feito a nosso povo e o Censo do IBGE deste ano não mente, está lá para quem quiser ver e constatar com os próprios olhos o que foi feito de tanto dinheiro que entrou neste país da era Lula até agora.
Inclusive, deixei hoje em meu blog excelente fala de A.Jabor sobre isto e acho que vou lá no blog do seu amigo me filiar também.
grande abraço carioca

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa noite, querido amigo Cacá.

Adorei a matéria dele.
Sem cultura é difícil ser livre.
Não adianta sobrar vagas nas grandes empresas, se o nosso povo não é capacitado para preenchê-las.

Os melhores cargos ficam fora de cogitação, e os nossos vão para a linha de produção, suar a camisa enquanto aguentarem.

Chance de crescer na empresa não há, porque fica longe a possibilidade dessa pessoa conseguir um estudo de boa qualidade.

Com isso, continuamos vendo muitos "escravos" sindicalizados.

Desejo-lhe muita paz e harmonia.

Beijos.

(Gostaria que você me desse um sinal de OK, quanto à remessa).
Muito obrigada pelo seu carinho e confiança.

Diogo Didier disse...

Sou professor e aluno, mas não tão jovem assim Cacá rsrsrsrsrs...tenho 27 anos e, graças a Deus, natureza foi generosa comigo, não falo de beleza, mas sim de corpo, mente e alma em processo de maturação e conservação.

Agradeço profundamente a você pela abertura nesse seu blog, do qual eu tenho muito apreço, e dizer que estou também aberto para qualquer solicitação sua também. Gratidão é uma das minhas mais nobres qualidades e vc já a tem.

Esse trabalho da faculdade tem arrancado os meus cabelos rsrsrsrs, mas estou mais confiante de que agora as minhas chances de conseguir uma boa nota aumentaram.

Espero que o seus leitores gostem e, sobretudo entendam a minha intenção em falar sobre esse assunto, uma vez que a minha ideia não foi fazer uma critica superficial sobre a questão, mas sim tocar na consciência dos brasileiros sobre esse tema que é tão presente e, ao mesmo tempo, tõ esquecido.

Obrigado mais uma vez pela sua atenção, apoio e, principalmente pela ilustre presença ao SER FELIZ É SER LIVRE!

Grato de verdade! bjoxxxxxxxx no coração!

Aleatoriamente disse...

Isso aqui é tão bom ,que não pode ser comentado na pressa.
Venho a noitinha.

Beijo Cacá.

Rô... disse...

oi Cacá,

a educação nesse País,
parece brincadeira de criança,
enquanto muitos políticos se preocupam em fazer de suas falsas promessas, com relação a educação,
trampolins eleitorais,
as nossas crianças ficam por aí sujeitas a precariedade educacional de um País que mostra a sua cara coberta,
escondida e disfarçada,
de que adianta sediar tantos eventos esportivos de importância mundial,
se seus filhos amados nem tem o ensino fundamental digno?

parabéns por nos fazer conhecer alguém como o Diogo,
e nos fazer refletir mais um pouquinho...

beijinhos

Eva disse...

Cacá, a proposta de reflexão é muito válida, adorei o seu texto, não, um País de Todos e Sim, um País para Todos, me sinto tão impotente com esse gigante que somos, não dá prá ignorar cada cantinho desse País, e precisamos tanto de tanta coisa, a educação é que nos levará a delinear caminhos e a política dominante arrasta, não tem o menor interesse num povo pensante, precisamos mudar isso, o povo não é para ser arrastado, ele precisa caminhar e prá frente e só com instrução é que essa consciência será desperta, bjos, querido, vou conhecer o blog do Diogo, obrigada pela oportunidade.

chica disse...

Diogo escreveu muito bem e falou exatamente o que vemos.

Lindo texto e infelizmente o Brasil não é de TODOS. Não existem os mesmos direito pra TODOS... Uns nem direito à saúde tem e por aí vamos...abração,chica

Diogo Didier disse...

Ah Cacá, aquele rapaz dançando no video sou eu sim rsrsrsrs...gostou?! é um dos meus hobbys favoritos quando estou livre d faculdade e de outros compromissos :D

Berzé disse...

É... Impossivel comentar item por item. Mas, coloco uma questão inicial básica. Um país para todos ricos e pobres. Como?Não tem mágica! Só existem ricos(principalmente os muito ricos), porque pobres irão trabalhar para eles.Os governos e políticos tem culpa, mas os donos do capital são os desagregadores máximos de nossa sociedade.E são por exemplo, os donos dos meios de comunicação pra fazer nossa pobres(nos dois sentidos) cabeças.
Ricos e pobres sendo tratados com igualdade. Como?
Aconselho todo mundo, a adoecer nos Estados Unicos da America. Se for pobre, vai morrer. Conheço casos!
Abração, Cacá!
Berzé

Misturação - Ana Karla disse...

De todos se todos tivessem a mesma oportunidade de crescimento.
Muito bom o texto.
Agora vou conhecer meu conterrâneo.
Bom dia Cacá

Leninha Brandão disse...

Parabéns ao Diogo,competente,lúcido e pensante...e a você,por nos ter dado a chance de conhecê-lo.Mas,como diz a amiguinha Fernanda,o assunto é muito profundo e requer uma observação maior.Voltarei à noite,para melhor comentar.

Bjssss,
Leninha

Kunti/Elza Ghetti Zerbatto disse...

Parabéns Cacá pela excelente postagem do Diogo.
Enquanto a midia insiste em mostrar jovens desvairados, há os que fazem toda a diferença no mundo como o Diogo.
Uma ótima iniciativa para fazer as pessoas acordarem.
abração com carinho

Tunin disse...

Parabéns a Diogo por tamanha lucidez.Querer é poder!E também, a você Cacá, por ter nos levado a ele. Abração

bixudipé disse...

Cacá, meu amigo, estou por aqui com muita pressa; mas, não poderia deixar de agradecer pelo enriquecedor comentário que grafastes em Bixudipé: que maravilha aquela letra-poesia! Adorei!!

Abração,

Rodrigo Davel

P.s.: Voltarei para ler a postagem com vagar.

Vivian disse...

Olá,Cacá!!

Quero e MUITO ver estas mudanças!!!
Precisamos e Merecemos um país PARA todos!!
Bela partilha!!

ValériaC disse...

Cacá muito legal você ter postado aqui, um texto desta qualidade e consciência.
Parabéns ao Diogo pela visão que tem dos fatos, maravilhoso poder ser professor e aluno.
Beijos...
Valéria

Unknown disse...

Oi Cacá
Passando para lhe desejar boa noite e dizer que estou tentando voltar a postar.
Aparece!, um abraço.

Lívia Azzi disse...

Muito bom texto do Diogo, Cacá!

O Brasil é um país riquíssimo, mas a má distribuição das riquezas é o nosso calcanhar de Aquiles mesmo. O que temos que fazer para mudar é tratar esse ponto fraco aí e buscar melhorias para a educação, saúde e segurança pública.

Abraços!

pensandoemfamilia disse...

Oi Caca
Muito bom texto sobre a realidade brasileira.
Acrescentado que se as consequências das desigualdades
já atinge a uma camada muito mais ampla. A classe média, que ao invés de lutar por uma política de saúde pública digna, paga planos de saúde já encontra dificuldade nos atendimentos, nas prestações de Serviço. Portanto, se todos não tomarmos consciência e atitude perante o que vem acontecendo
a tendência é agravar.
Vou conhecer o blog citado.
bjs

Rita Lavoyer disse...

Olá, Cacá!

Venho agradecê-lo pela participação lá no meu blog.

Quero convidá-lo, e igualmente aos seus leitores, a filiarem-se à Cia dos Blogueiros de Araçatuba.

www.ciadosblogueiros.blogspot.com

Muito obrigada

Rita Lavoyer

Tatiana disse...

Cacá querido!!!!
No inicio achei que você estava brincando...rs, mas fui lá no Amazon.com correndo, e nao é que lá estava o livro!!!!
Já comprei, vai demorar um pouquinho pra chegar aqui,mas ja,ja, o estarei lendo!!!
Que chique!!!!!
Agora que o vi aí do lado no sidebar...vixie...cegueta!!!
Depois volto com mais calma pra ler o post!!!
Beijocas!!!

Néia Lambert disse...

Cacá, somente tenho a agradecer por você nos dar a oportunidade de conhecer o blog do Diogo, é de jovens assim que o Brasil precisa para ser melhor.

Um abraço.

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Querido amigo, só hoje volto a visitar a casa de amigos queridos como você, Graças a Deus meu marido recebeu alta e estamos em casa, até a próxima quimio dia 30. Parabéns a você pela escolha e ao Diogo por escrever tão bem, muito bom refletir sim, mas o brasileiro tem que aprender a se organizar e agir, mas não com violência, tem que parar de esperar que o governo faça, e fazer por si, tentar melhorar o mundo a sua volta, tentar impor a ideia de HONESTIDADE e banir o levar vantagem que parece injetado em nosso DNA, se cada um fizesse a sua parte, conseguiríamos melhorar e muito, temos que mudar de atitude primeiro, depois semear esta atitude e enfim mudando a mentalidade conseguiremos mudar os governantes, beijos Luconi

Milla Pereira disse...

Boa noite, Cacá. Depois de ter chamado vc de queri(a) amig(a), preciso me penitenciar... Vim lhe dizer que o blog - anes invadido por vírus - já está livre dos desinfelizes. Pode entrar sem susto. Ainda estou trbalhando para deixá-lo como estava. Beijos

boutique de ideias disse...

Esse texto me fez pensar sobre 1001 coisas, e agora, ao comentar, nem sei se nao vou dar aquela embananada. Primeiro, lembrei que o Brasil é conhecido pelo futebol, samba e mulheres. Quando o meu marido conta que é casado com uma brasileira, as pessoas logo pensam que sou negra, e ao ver uma foto minha ou me conhecerem ficam um pouco surpreendidas, pois ninguém sabe que brasileiro nao tem cara, e que pode ser negro, amarelo, branco, pardo, tudo junto e misturado, mas essa informacao somente nós, brasileiro, sabemos. Daqui, vejo muitas pessoas fazer turismo na Argentina, pouco gente se interessa em conhecer o Brasil, embora ele esteja crescendo a olhos vistos, comparados aos países vizinhos. A ultima que escutei foi "Ah, vou para Argentina, pois quero ver a natureza" Caramba, a ideia que fazem do Brasil é que estamos rodeados de indios e que a unica natureza que existe está em Manaus, na Amazonia. Com isso, perdemos o dinheiro do turismo europeu e a oportunidade de mostramos nossas belezas.
Bem, tirando todo o problema citado no texto, da descentralizacao, do abismo entre ricos e pobres, da precariedade na qldade de vida, que é sério e deveria há tempos já ter sido extirpado, "Brasil, um país de todos!" ao contrário daqui, da Alemanha, onde matam e discriminam pelas diferencas de pele, de religiao e de nacionalidade, o Brasil acolhe bem, e eu o vejo, como uma grande maezona! Nao quero falar bobagens, pois ainda temos a questao do racismo no Brasil, mas quero dizer que em vista daqui, onde quadrilhas de nazistas continuam matando estrangeiros e seguem vivas e atuantes, o racismo no Brasil fica pequeno em vista disso... Se paro pra pensar "Um país para todos" eu digo que nao há terra melhor para usar esse sogan, mas que ainda precisa melhorar as condicoes do povo? bem, disso nao tenho dúvidas...

Muito bom o texto, Cacazito, vou passar por lá pra conhecer a casa do Diogo..

Beijo grande, vou parar por aqui, pra nao deixar um comentário maior que o texto, rsrsrs

Aleatoriamente disse...

Cacá na verdade inspirada numa resposta para ti, e uma homenagem a uma amiga querida.Fiz um texto gigante, mas como disse que viria postar a noitinha e não consegui vir.
Estou aqui e me perdoa por ele ser tão imenso.Mas promessa é divida.Não falo só do Brasil, mas do mundo.

No entanto meu HTML,não foi aceito porque deveria ter no maxímo 4.096 caracteres.

Desculpa amigo, mas o texto está no meu blog, se quiser ir ler.
Beijinho e bom dia Cacá

Anônimo disse...

Cacá. Lembrou-me uma frase que eu não sei a autoria: “Todas as leis são iguais perante os pobres". Meus parabéns ao Diogo, pela lucidez. À você, meu respeito de sempre. Abraços!

Celina disse...

Oi Cacá, paz para todos, espero que estejas bem. Como estou ainda com deficuldade de escrever , vim apenas de cumprimentar, reeniciei o tratamento dos meus olhos, tive que tomar uma injeção em uma das vistas, a mesma é muito dolorida, depois do repouso. voltei a visitar os amigos, só não posso fazer ainda muito esforço, a cirurgia mesmo só em janeiro, não sei se ainda terei de tomar outras injeções, só depois do exame que será feito no dia sete do onze, uma vista ja está curada, falta a direita que tive que interrompela. A minha doença é toda na retina. Um abraço carinhoso Celina

MARILENE disse...

Texto bem escrito e que aborda questões sérias. Mas não merece minha total concordância. Temos corrupção, maus governantes, mas nosso maior problema é pensar que cabe a alguém específico a solução de todas as dificuldades.
Venho de família sem recursos financeiros, meu pai acreditava que mulheres não precisavam estudar, mas minha mãe estava disposta a costurar dia e noite, a fim de que tivéssemos instrução e oportunidades na vida. Não esperou o governo e nem se lamentou pelos cantos pela falta de empregos. Fazia salgados e nos colocava para entregá-los e vendê-los nas ruas.
Nem todos os que moram em comunidades escolhem os caminhos mais fáceis.
A Yayá expôs um outro lado, que considero real e fundamentado.
Nosso país é imenso, existe muita corrupção e o dinheiro não é direcionado a seus fins específicos .Mas não podemos, simplesmente, reclamar entre amigos. Nós o queremos grandioso e temos que fazer a nossa parte.

Grande beijo

Maria disse...

Oi Cacá,Venho agradecer pela visita no meu blog.Sinto muito pelo seu pai! Ele tinha bom gosto. Também aprecio muito o Bolero de Ravel. Nesse último sábado fiz um passeio de Confraternização, com colegas do trabalho, para João Pessoa e tive a oportunidade de conhecer a Praia do Jacaré. Lá,vi um belo pôr do sol acompanhado pelo som do Bolero de Ravel. Que coisa mais linda! Estou postando uma foto no meu blog.Também estou te seguindo. Abraço.

Anne Lieri disse...

Cacá,um texto muito bem escrito esse do Diogo!Já compartilhei pois acho fundamental essa reflexão,embora sem otimismo, mas de extrema urgencia e realidade!Ontem ocorreu um fato aqui em casa: lá pelas 22;30hs começou uma britadeira bem em frente ao meu predio, onde está tendo uma obra( estão fazendo um mini shopping).O barulho foi tanto que os moradores de todos os predios ao redor começaram a gritar. Um dos moradores desceu e reclamou,ouvindo do empreiteiro:"Sai daqui, seu careca!" ( o cara era careca).Bom, com isso desceram vários moradores,inclusive meu marido, todos de pijama...rss...estava engraçado até!...rss...chamaram a policia mas eles tinham licença para fazer aquele serviço aquela hora.Bom, a lei do silencio é só para nós,pobres mortais!...rss...finalizando,continuaram a obra mas com pás em vez de britadeira. Mas com isso falo: onde fica o cidadão comum diante do poder economico de uma minoria? bjs,

Unknown disse...

Há quanto tempo não passava aqui. É que estou morando meio longe, na Índia, Cacá, então você certamente irá perdoar minha ausência. O texto dele diz muito mesmo sobre o Brasil. Temos muito o que melhorar. Mas descreveria melhor ainda esse país em que hoje vivo. A Índia é rica, um dos Brics e pólo de tecnologia. E mesmo assim quase 80% da população morre de fome... (muito pior que o Brasil) Minha estadia aqui tem mudado muitas opniões que tinha sobre o meu país. Em breve conversaremos sobre isso, claro!
Abraço!

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