A NOTÍCIA
"Feliz foi Adão, que não teve sogra." "Sogra não é parente, é castigo." "Só não mato minha sogra por pena do diabo." "Sogra é igual a cerveja: só gelada e em cima da mesa." Se depender dos ditados populares, a imagem das sogras é péssima - especialmente do ponto de vista dos genros. Mas a vítima preferencial das piadas familiares pode ter outro algoz, de acordo com a psicóloga Terri Apter, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. No recém-lançado livro "What do You Want From Me? Learning to Get Along with the In-laws" (O que você quer de mim? Aprendendo a se dar bem com a família estendida, em tradução livre), a pesquisadora se propõe a estudar as relações na família estendida, que inclui sogros e cunhados. E revela que a pedra no sapato da relação dos casais é a difícil convivência entre “noras e sogras”.
A tradutora Leilah Matos, 31 anos, viveu o problema na pele. "Eu tenho praticamente quatro sogras: a mãe do meu marido, duas tias e a avó materna dele", enumera. "E elas são pessoas de gênio forte." Leilah conta que, quando se casou, há oito anos, os atritos eram praticamente diários. "Elas interferiam e davam palpite em como arrumar minha casa." Depois de uma discussão, ela e a sogra ficaram quase um ano sem conversar.
A harmonia dessa relação depende de um jogo equilibrado entre ser flexível e impor limites. Esse foi o erro da estudante Élide Nunes de Souza Molotievschi, 23 anos. Há um ano, ela virou vizinha da sogra. "E tive a triste idéia de deixar a chave de casa com ela", conta Élide. Começou um inferno na vida da recém-casada, com a sogra xeretando na geladeira, nos armários e ligando para a família para fofocar. "Ela falava para meio mundo que minha casa era um chiqueiro, que o filho dela passava fome, que eu não lavava a roupa", lembra.
Para evitar que os atritos virem brigas mais sérias, os especialistas acreditam que o melhor a se fazer é convocar o marido para que ele imponha limites. "O papel do homem é crucial", diz a inglesa Terri. "Ele pode eliminar muitas dificuldades se assegurar para sua mãe que ela continua sendo parte importante da vida dele, que a ama e respeita, apesar de estar casado."
Há um ditado que diz que a casa da sogra não deve ser muito perto, para que ela não possa vir a pé nem muito longe, para que ela não precise fazer as malas. Pesquisas atestam esse dito. Uma dica para as futuras noras.
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Fonte: terra.com.br, 05/08/09
Outra Fonte: yahoo.minhavida.com.br/, 13/08/09
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A CRÔNICA
Taí um assunto que extrapola toda e qualquer análise séria, qualquer desejo de apaziguamento. Entrou para o anedotário diante das impossibilidades conciliatórias historicamente registradas e clinicamente comprovadas.
Se for considerar o meu caso é ainda pior. Sou genro (1ª vantagem de gênero), estou na 3ª sogra (2ª vantagem de experiência acumulada) e a minha mãe (que seria uma ótima sogra, garanto, não está mais aqui), mas não considero vantagem. E só conheceu a primeira nora, ainda assim antes de eu me casar. Portanto, estou mais que habilitado a fazer piada em vez de crônica.
O filhinho da mamãe (família muito religiosa) reclama à mãe a respeito da noiva, muito cética:
- Mamãe, ela disse que não acredita em inferno.
- Então, case-se com ela, meu filho que eu a farei acreditar.
Conversa entre duas amigas que há muito tempo não se viam:
- Como vão seus filhos, a Rosa e o Francisco?
-Ah, a Rosa casou-se muito bem. Você não imagina que o meu genro lhe leva café na cama todos os dias, é ele quem levanta as madrugadas para olhar o meu neto quando chora, divide todas as tarefas domésticas e só depois vai para o trabalho.
- E o Francisco?
- Casou-se também, mas muito mal. Imagine que ele tem que levar café na cama para a esposa, tem que levantar à noite para olhar o meu outro neto se ele chora, e ainda tem que ajudar a fazer a faxina e só depois disso sai para trabalhar e sustentar aquela preguiçosa da minha nora!
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