sábado, 29 de agosto de 2009

DIZ O DITO POPULAR


PARA CADA CABEÇA UMA SENTENÇA?



“Tudo o que é sólido se desmancha no ar.”



Não tem umas horas que a gente age movido por um certo automatismo? Aqueles do tipo lei de ação e reação e só depois é que acionamos a racionalidade para medir o que fizemos ou o que falamos? Acontece com você, leitor? Comigo é direto e reto. “Escreveu, não leu, o pau comeu.” Ou então , “bateu, levou.” Agora, quando a situação dá um sinal antecipado e o pensamento capta, aí eu ajo que nem aquele ditado que diz que “prudência e canja de galinha não fazem mal algum.”


Pensando sobre as máximas populares vejo o tanto de possibilidades que há para se atingir o equilíbrio do pensamento que guiará a ação efetiva em tudo aquilo que fazemos.

Um axioma interpretado ao pé da letra pode levar a uma racionalidade dogmática, bem como uma ação puramente movida por razões emocionais impensadas e o resultado será sempre uma reação contrária e/ou inversa do desejado por nós.


“Aquilo que é combinado não é caro.” Se levado ao pé da letra, podemos dizer que todo pacto será cumprido a contento pelas partes que o estabeleceram, o que não é bem assim, levando-se em conta as subjetividades das partes. Aqui pode entrar um senso de oportunismo, uma falta de generosidade, complicando a justeza do que foi tratado. Mas serve de parâmetro para julgamentos que porventura venham a ser necessários num desacordo.


“Diga-me com quem tu andas e direi quem tu és” é o cúmulo do desprezo pela autodeterminação do sujeito, de sua capacidade de discernimento. Nem que as más companhias sejam única companhia desse sujeito.


As máximas só servem para explicitar a necessidade que temos de buscar equilíbrio na vida, mesmo que nossas ações não correspondam. Como é o caso do “faça o que mando mas não faça o que eu faço.” “Ou manda quem pode e obedece quem tem juízo.”

3 comentários:

Nazare Varella disse...

Boa tarde.Vim conhecer seu Blog...adorei...Coloquei nos meus favoritos...estarei sempre aquí.

Jaime Guimarães disse...

Tem também aquele relativismo todo, né, Cacá? "Se fulano pode, porque eu não posso?" Tudo bem, não é um dito popular...mas está cada vez mais "entranhado" nas pessoas, ao menos pelo o que percebo.

abs!

Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta** disse...

Pensar dói, já dizia um de meus professores da faculdade. E como evitamos dor, preferimos seguir tomando no lombro, como uma boiada. Como se isso não nos causasse uma dor ainda pior!

Pensar antes pede uma ação condizente logo em seguida. É dificil. Melhor seguir em frente baseados nas "verdades" populares do que escrever nossa própria cartilha. Afinal, "faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço" ainda se aplica em muitos lugares.

Humanos, humanos... báh!

Beijinhos pro Cacá!

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