Há alguns anos, no governo do Collor, havia um ministro do trabalho de nome Rogério Magri, figura patética (senão cômica) do movimento sindical, que virou ministro para ajudar ao “caçador de marajás”??? a collorir sua gestão com popularidade. Ele, por falta de recursos lingüísticos ou por querer deixar alguma marca na história, era dado a neologismos (criar palavras ou expressões que não constam no vocabulário oficial ou formal). É dele a terrível criação do eu sou “IMEXÍVEL” (disse em uma entrevista quando questionado sobre a sua possível demissão do ministério). Mas deixemos esse episódio para outra ocasião. Aqui vamos tratar de outra peripécia sua para falar sobre título acima. Certa vez, um carro do ministério foi flagrado na porta de uma clínica veterinária com motorista, funcionário do ministério e um cachorro pastor alemão que fora a uma consulta de rotina. Ao escândalo da divulgação, a excelência respondeu: “Qual o espanto? O cachorro é um ser humano como qualquer outro!” (sic).
Na sua sandice, acho hoje que acabou profetizando um fenômeno: dos tempos de isolamento de todas as relações coletivas do ser humano, das disputas por um lugar ao sol, por espaço na competição desenfreada e destrambelhada que o tal “mercado” impõe, onde o outro é um potencial oponente
P.S.: Já houve quem radicalizou e, do alto de sua 5ª dose proferiu a célebre frase: “O melhor amigo do homem é o uísque. O uísque é o cachorro engarrafado.” (Vinicius de Moraes).
3 comentários:
BACANA ZÉ,
CÊ NUM DEIXA NADA A DESEJAR RUBEM ALVES E NEM O BRAGA.
BELA CRÔNICA
ABRAÇO
PAULO ADÃO
Legal Zé, mecãnicamente falando, tou conferindo teu blog todo dia, mas, precisava lembrar do Maggri? Paulinho Patricio te abraça
Bom dia! Só pra lembrar que o veículo era uma kombi é o cachorro em questão, no caso uma cachorra, era um dog alemao e não um pastor alemão Um abraço.
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