segunda-feira, 21 de maio de 2012

TITIO DE ESCOLINHA

imagem google

Quando a minha primeira filha nasceu, eu morava no interior de Minas e quis acompanhar o seu desenvolvimento sem perder nada que estivesse ao meu alcance e capacidade de pai calouro. Chegada a época da escolinha eu ia às reuniões, conversava com  as professoras, ajudava nos trabalhinhos, fazia a merenda, levava, buscava, enfim, participava da vida dela desde o maternal. Empolguei-me tanto que lancei um movimento na cidade levantando a bandeira de homens poderem ser titios de escolinha. A cidade era muito conservadora e não fui à frente. Mas que eu gostaria, isso eu gostaria!

A tal da evolução que tanto gostam de materializar em mídia, falas e teses meio esquisitas ficou em débito com esse preconceito histórico (além dos já inumeráveis e cansativos). Por que um homem não pode ser professor de maternal? A desculpa de não poder dar de mamar não cola, já que as crianças quando vão para esses estabelecimentos já são desmamadas. E as tias também não o fazem com alunos, salvo em situações  excepcionais solicitadas e consentidas. Inclusive, os pequenos costumam adquirir hábitos que a gente custa a evitar neles em casa. Minha filha mais nova, por exemplo, até os dois anos, só conhecia água e leite materno como alimentos. Foi só ela voltar no segundo dia de escolinha e já estava pedindo “resfilelante” e chips. Faz parte do processo de socialização, no entanto, e cabe aos pais travarem uma batalha inglória contra os considerados maus hábitos alimentares.

Outro argumento que antecipo seu contraditório seria o da falta de jeito masculino com coisas frágeis e delicadas (no caso, as crianças). Ora, se isso não faz mais parte de um passado de triste memória, também não faz parte do presente tanta delicadeza maior do lado feminino, visto que as notícias de maus tratos em creches e escolas infantis não são poucas nos últimos tempos pelo Brasil afora! E seria uma ótima oportunidade de abrandar modos e corações masculinos mais rudes. Afinal, nada melhor do que a inocência e pureza para ensinar a nós um pouco de doçura na vida.

Continuo em minha saga na defesa dessa prerrogativa. Não mais para mim que acho ter passado do ponto. Mas para jovens que aí estão, tantos sem perspectivas muito nobres e mais voltados para um individualismo exacerbado do que para a construção de uma fraternidade que as crianças tanto inspiram, estimulam e ensinam.

36 comentários:

Marcio JR disse...

Pois é, Cacá. Tem muita coisa nesse nosso mundo evoluído que não evoluiu nadica.

Temos casos contrários (na questão homem/mulher) que deu muito certo, como o caso de arbitro(a) de futebol, presidenTA (oh raiva dessa palavra... por que não presidente, cáspita?) entre outras funções que eram consideradas masculinas. Diga-se de passagem que tudo uma mera idiotice essa questão de definir que essa ou aquela função é masculina ou feminina, lógico, desde que não envolva habilidades únicas de um dos lados (e para isso ainda tem as evoluções da eletrônica e outras, para ajudar).

No caso do "Tio" de escolinha, é claro que temos muitos homens extremamente aptos para tal. Não sei se eu teria paciência, mas muitos têm, e estão prontos para exercer o cargo. Parece que as mulheres brigaram e estão conseguindo seus espaços, enquanto os homens, esses pararam no tempo. Seria sinal de um machismo ainda reinante por parte de alguns, e assim se sobressaem aos demais?

E olha, Cacá. Quanto a questão das crianças "frágeis e delicadas", posso te dizer que isso evoluiu também. Conheço uma loirinha que de frágil, não tem nada, e cada vez que os alunos do colégio dela saem da aula, é bom sair da frente. rsrsrs.

Cacá, meu amigo. Segunda chegou, e com ela os afazeres. Uma excelente semana, meu amigo.

Grande abraço.

Marcio

Flor.MCecilia disse...

Lindo Dia Cacá.Concordo contigo,um investimento que seria muito bem vindo eu creio.Melhor um Tiozinho na escola do que uma doída sem paciência.Tem aquele filme ,do tio no maternal,rsrs ele ficou doido no meu da criançada,mas passaram uma boa mensagem,de zelo e carinho.Parabéns.Bjus\Flor*

Anônimo disse...

Oi Cacá,

De fato, você tem razão... E, nesse nosso mundo, há espaço para todos, sim. Tanto homens como mulheres, já podem exercerem as mesmas profissões. Claro, ainda há preconceitos e, também, temores de ambas partes, em iniciar algo novo.
Beijos,

chica disse...

Cacá, sempre ótimos temas! Eu acho que os titios nas escolinhas fazem muito bem o papel. Gosto de ver!! abração,linda semana,chica

Celina disse...

Oi CACÁ AMIGO, QUE FELICIDADE QUANDO SINTO VC POR PERTO, SEJA NO SEU BLOG COM AS SUAS CRÕNICAS MARAVILHOSAS QUE NOS FAZ TANTO BEM, OU SEJA NO MEU COM OS SEUS COMENTÁRIOS TÃO CENTRADOS, PAZ E SAÚDE PARA VC E MUITAS INSPIRAÇÕES. UM ABRAÇO DE MUITA ENERGIA POSITIVA. CELINA

Juliêta Barbosa disse...

Cacá,

Infelizmente, caminhamos no sentido do contraditório quando clamamos por mudanças, mas nos apegamos a velhos preconceitos. Acredito que delicadeza, sensibilidade, carinho e afeto não são prerrogativas do sexo feminino. Por que não, titios de escolinha!?

Clamamos por mudanças durante tanto tempo, lutamos por um ideal de justiça e igualdade, no entanto, quando temos oportunidade de concretizá-lo, transformamos o nosso pleito em letras mortas e palavras vazias, com a nossa visão estreita e limitada. Parabéns, pelo texto e por esse olhar tão doce. Pessoas como você fazem a diferença!

pensandoemfamilia disse...

Oi Caca

Acho boa essa idéia, mas não sei se os homens desejam isto. Hoje, já não há tantas diferenças do que é do masculino e o que é do feminino.
bbjs

Vera Lúcia disse...

Olá Cacá,
A ideia é bem interessante. Creio que o maior problema seria com a questão da "ida ao banheiro", mas tendo uma pessoa para este acompanhamento, no mais, não vejo restrição. Tenho visto pais super carinhosos e mais atentos do que as próprias mães no acompanhamento dos filhos.

E você tem razão, seria ótimo para os homens que aceitassem esta empreitada, pois as crianças
muito ensinam e tornam os corações mais brandos.

Quem sabe breve não teremos "titios" nas escolinhas?

Grande abraço.

Vivian disse...

Olá,Caca!!

Sabes que ano passado vi uma matéria que mostrava um professor do maternal!Ele contava das difículdades, primeiro em arranjar um emprego, depois em ser aceito pelos pais!O preconceito era imenso!!!Mas o resultado foi interessante!As crianças o adoravam e alguns pais reconheceram a competência.(claro nem todos...).
Só sinto não poder dizer de onde ele era...faz tempo e só gravei este fato, porque me peguei pensando, será que eu tenho este tipo de preconceito?!Porque achei estranho!rs
Mas sendo boa pessoa, competente, por que não?!
*Quanto a luta contra os alimentos menos saudávies...bah!Que luta inglória!Mas sigo em frente.Um dia eles reconheceram que foi melhor assim...
Beijos,pra ti!!
Ótima semana!

Smareis disse...

Oi Cacá,
Esse preconceito ainda existe, e é uma pena,por que tanto o homem quanto a mulher desenvolve esse papel muito bem.
Você define muito bem esse texto.
Afinal, nada melhor do que a inocência e pureza para ensinar a nós um pouco de doçura na vida.

Amigo, não dá pra entrar no seu blog pelo seu perfil, esta faltando o link de seu blog lá.

Grande abraço e ótima semana!

Anônimo disse...

Oi José, o respeito ao professor deve permanecer. Muito bem colocado o texto. Obrigada pelo comentário no meu blog, acho que eu tb estou vivendo dessa forma. Mas o mundo capitalista nós coloca em situações difíceis. Até, Cynthia

Marcelo Pirajá Sguassábia disse...

Nunca parei pra pensar nisso... de fato, Tio de escolinha eu nunca vi, e não há a justificativa plausível para isso... muito lúcido e pertinente o seu texto, amigo Cacá. Meu abraço.

Zilani Célia disse...

OI JOSÉ CLAUDIO!
TEU TEXTO, CONFESSO, ME FEZ PENSAR.
POR QUE NÃO?
PARA O MEU ENTENDIMENTO NÃO HÁ RESERVAS QUANTO A ISSO, TODAS QUE EU TINHA JOGASTE POR TERRA COM TEUS ARGUMENTOS EM DEFESA DE TUA TESE.
MAS, PARA TEU CONSOLO, ACHO, QUE A NÃO MUITO LONGO PRAZO, ISTO ACONTECERÁ, VISTO QUE AS MULHERES ESTÃO ASSUMINDO PROFISSÕES MASCULINAS E O CONTRÁRIO SE DARÁ AUTOMATICAMENTE.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI

Bessa disse...

Meu caro José Cláudio,
finalmente consegui acessar o seu belo blog. Aproveito também para agradecer a sua tão simpática visita e o comentário que fez à minha singela crônica. Obrigado.

No que toca a este seu oportuno texto, faço aqui minhas as palavras do nosso amigo comum Marcio JR: realmente, a evolução dos costumes é enganadora. Todavia, o problema é apenas de mentalidade, e não de modismo. Na história do mundo, houve sempre que esteve acima das convenções de seu tempo e agiu segundo o que pensava. Mesmo sem sair na revista ou na tv.

Mas essas pessoas sempre foram (e ainda são) exceções. Como dizia o cantor, "ainda somos os mesmo e vivemos como os nossos pais".

Parabenizo-lhe pela iniciativa e também pela bela crônica que esta inspirou.

Um forte abraço,
André

MARILENE disse...

Cacá, sou toda aplausos. Há pais que educam, sozinhos, os filhos. Porque, então, o homem não poderia exercer essa atividade? As crianças já têm, em casa, a figura masculina, e não veriam qualquer inconveniente nisso.
Existem mulheres, nas escolinhas, sem qualquer jeito para lidar com os pequenos. A formação profissional, por si só, não oferece esse talento. É um talento, realmente. E nada tem a ver com sexo.
Homens cursam pedagogia, especializam-se e estão aptos para a tarefa. Creio que ainda não chegaram ao papel de "tio" porque não se interessaram.

Bjs.

Inaie disse...

Agora é que eu fiquei confusa mesmo. Por que professOr nao pode dar de mamar ás crianças? esde quando a professora/tia, amamenta no peito?
Papo mais furado esse.

Sou 100% a favor. Minha filha teve um professor na quarta serie e ele foi uma das melhores influencias na vida dela.

Calu Barros disse...

Oi José Claúdio,
sou defensora desta tese,também.E faço o maior alarido quando encontro um "tio" nas turmas menores.Fui colega de um professor de Alfa dedicado e comprometido, adorado pelos alunos. Este preconceito caduco, esteriótipo ultrapassado tem de ser apagado dos quadros da educação.
Sabemos da grande falta de docentes em todos os níveis do magistério.
Tal movimento não só seria de profundo acolhimento como vc, o disse muito bem, adoçaria a alma masculina na convivência com os pequenos.
Uma necessária e oportuna crônica.
Sou aliada, viu?
Bjos,
Calu

Cecília Romeu disse...

Uai! Cacá!
Gostei menino!
Gostei mesmo, seria um grande passo para uma revolução ainda leeeeenta nesse nosso mundão.
Na escolinha da minha filha tem apenas um 'tio' que é o rapaz que dá aula de judô e agora também de ginástica (para ambos os sexos), o que já é uma pequena evolução, considerando que as aulas também são para as meninas.
Mas tem outra questão, que creio, embutida nisso tudo, a pedofilia. Segundo pesquisas, que vi na TV Globo, não recordo a fonte que eles utilizaram, mas 10% da população mundial é pedofila, sendo desses pedófilos apenas 10% mulheres, ou seja, a cada 100 pedófilos: 10 mulheres são. Talvez aqui esteja uma questão nas entrelinhas, considerando que existem muito mais homens pedófilos que mulheres.

Abração, fique com Deus!

MA FERREIRA disse...

Oi Cacá..tudo bem?

Concordo plenamente contigo?
Qual a diferença?
Se a pessoa for qualificado independe o sexo, penso eu!!
E voce como sempre, nos brindando com lindos textos!
Bjs..

lis disse...

Ah Cacá
Lendo seu texto juro que me veio a mente os versos de Tom Jobim ' se todos fossem iguais a voce/ que maravilha viver"
Há incoerências mesmo Cacá, nem todas as mulheres são femininas e delicadas e nem todos os homens são brutamontes rsrs
Trabalhar com crianças só exige Amor, Dedicação e um pouco de Poesia,pra amá-las e amá-las ...e voce é capaz de desempenhar muito bem.
Abraços meu bom Cacá
uma boa noite

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ disse...

Cacá, aqui para estes meus lados é totalmente normal que um jovem queira ser professor primário. Nao sao muitos confesso, mas eles sao bem vindos entre as criancas.

Abracos

Celêdian Assis disse...

Olá, meu amigo querido!

Creio que a questão de delicadeza está muito acima de um gênero, se masculino, ou feminino. É uma questão de comportamento humano, de conduta, enfim do jeito de ser e de se postar diante da vida. O que está mesmo em questão, é a valorização da delicadeza, da presteza, que me parece, vem perdendo terreno para as necessidades que homem moderno vem agregando à sua vida, como prioritárias, tais como valorizar o individualismo. Nesta situação em especial, formar "tios" para as escolas infantis, muitos fatores entram em jogo: a educação machista, coisa atávica em nossa cultura; o mercado de trabalho para o homem, que oferece a ele melhores oportunidades (vide salários de professores, historicamente registrados como insuficientes); o próprio estigma de "falta de delicadeza" do homem; a necessidade do homem de afirmar-se em profissões de destaque e vai por ai afora...
Enfim, eu penso como você em sua conclusão " E seria uma ótima oportunidade de abrandar modos e corações masculinos mais rudes. Afinal, nada melhor do que a inocência e pureza para ensinar a nós um pouco de doçura na vida."
Excelente proposição a sua em um texto, como sempre, impecável.
Um beijo, meu querido.
Celêdian

Toninho disse...

Diante das transformações que temos visto inclusive na formação de familia,não vejo como distante seu projeto.Hoje percebemos mais suavidade no ser masculino como uma tendencia apesar de alguns escorregões e assim as funções se mesclam e se afinam.
Mas o bom mesmo é sentir sua volta com todo aquele humor bem colocado para belas verdades.
Meu abraço mineiro itabirano.
Bela semana a voces.

Sueli Gallacci disse...

Cacá, maravilha de texto! Ah, se todos os homens tivessem essa visão!

Vou te revelar uma coisa: lá no comecinho dos anos 80 até levar filhos a escola era tarefa exclusivamente feminina. Mas o maridex aqui curtia muito fazer isso, e até fez umas amizades com as mães por lá rsrs. Ele tbm trocou muita frauda, deu banho, papinha, etc. E a fofoca na família corria solta rsrs. Que bom que isso tá mudando, e vc dando sua contribuição aqui. Lindo amigo!

Bjo grande!

Anne Lieri disse...

Querido Cacá, como professora de educação infantil tive apenas 2 colegas homens em 35 anos de carreira.De fato,o preconceito é grande,pois eles se viram super bem nessa profissão!bjs e boa sexta!

Samanta disse...

Olá querido amigo virtual !!

Eu apoio os Titios da Escola ! Acredito que a sociedade que tanto se diz evoluída ainda mantém preconceitos arcaicos demais... Precisamos começar a olhar para as pessoas e ver um ser humano e não um rótulo ou sexo, desta forma poderemos enxergar as qualidades de cada um de forma muito mais clara !
Existem homens que tem muito mais jeito com as crianças e muito mais coisas a agregar do que muita mulher por aí !
Por isso defendo que temos que olhar e ver "pessoas" :)

Grande abraço e que seu fim de semana seja ótimo !

Marcio JR disse...

Cacá, meu querido amigo.

Passando para reler e deixar um ótimo fim de semana pra ti.

Além dos teus textos perfeitos, é sempre muto interessante retornar e poder ver e absorver muitos comentários interessantes que seus leitores deixam por aqui.

E então? Viu agora a falta que você estava fazendo? rsrs.

Grande abraço, meu irmão.

Marcio

Pandora disse...

Bem, Cacá, como estudo o processo de escolarização em Recife, percebo que a medida que as escolas foram ficando mistas o homem foi expulso pela sociedade do espaço escolar gradativamente especialmente do espaço destinado a primeira infância.

Esse lugar ou não-lugar do homem na educação infantil é como tudo historicamente construído!

Célia disse...

Parabenizo-o pelo texto! Atuei por mais de 43 anos na educação, dos quais praticamente 30 anos na Educação Infantil. A relação com o masculino e o feminino sempre foram metas educativas no meu agir. Contratava professores de Educação Física, de Arte, de Música para especialmente tal convívio. Na sociedade atual onde a família pluricelular, onde muitas vezes a criança encontra-se com duas mães, dois pais, ou até o casal tradicional - homem e mulher - requer URGENTEMENTE que a ESCOLA a prepare para vida. Testemunho que a presença do "Tio" era muito bem recebida por todos. Inclusive no quesito higiene pessoal e banheiro, pois haviam babás para tal suporte, quando necessário. Abaixo preconceitos, não acham?
Abraço, Célia.

Simone Aline disse...

Cacá,
bacana sua postagem. Esse é um preconceito enorme ainda. E me fez pensar em 2 histórias:
A primeira- Quando eu estava na 8ª série (hoje, 9ºano), estudava num colégio tradicional de "normalistas" aqui no RJ (aquele dos "Anos Dourados" rsrsrs). E eu tinha um colega de turma que queria ser professor de educação infantil. Foi o único "normalista" da escola toda!!!! Todo mundo fazia "piadinhas" com ele (era o "bullying" da época...rsrs). Mas ele nunca ligou, levava na brincadeira mesmo. Se formou, mas enfrentou muuuuuito preconceito e claro, dificuldade para trabalhar. Há pouco tempo o "reencontrei" nas redes sociais (essas "bênçãos", que nos permitem encontrar amigos queridos!) Nunca lecionou como sonhou. Acabou trabalhando de outras coisas e fez faculdade de Educação Física. Aí sim pôde enfim, trabalhar com crianças!!!

E a segunda história que tenho pra te contar, é que tenho um sobrinho de 15 anos, que começou esse ano no Curso Normal. Sim, ele quer ser Professor de Educação Infantil!!! =)
E tem jeito, viu? Tanto manual como na prática. Sereno, calmo para ensinar... paciência ele tem de sobra com crianças. Ele tem uma irmã e um irmão mais novos. E 3 sobrinhos, filhos de uma irmã mais velha. Todos o adoram! Ele tem realmente muito jeito com crianças! Mas confesso, até dentro da própria família houve o preconceito. Aquelas piadinhas de "isso é coisa de menina", entende? Ele também não liga... e está todo feliz no curso, que também só tem ele de menino!!!

Super beijo e boa semana.

Kunti/Elza Ghetti Zerbatto disse...

Oi Cacá!
Que interessante texto e tema amigo.
O homem que desenvolve esse lado mais voltado a compreensão das crianças com certeza é muito mais sensível.
Uma ótima semana para ti.
abração com carinho

Néia Lambert disse...

Cacá, seu belíssimo texto me fez pensar no quanto ainda estamos longe dessa realidade, pelo menos aqui no interior. Eu nunca vi um homem atuando como um tio numa escolinha, mas fiquei imaginando alguns amigos e conhecidos que, certamente, seriam ótimos profissionais nessa área. Acho que falta também os próprios homens deixarem um pouco o preconceito de lado.

Um abraço.

Nice Bacchini disse...

Lendo esse texto fez-me pensar e até amadurecer essa idéia. Muitos homens tem realmente essa sensibildade, no entato, muitas crianças chegam assustadas e por muitas das vezes com mêdo nas salas de aulas do maternal. É natural! Elas sentem falta de suas mães, com isso a presença feminina é importante para ela naquele momento. A presença da mãe nesse período é mais forte que do pai. Mas acredito que daqui alguns anos a figura masculina no maternal dando aula vai ser mais comum...
Eu sempre escrevo muito quando passo por aqui.. rssrsrs..
Bom dia!! Bjsss

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