Arruda é uma planta
Que mau olhado espanta
É também uma gente
Que , mineiro, infelizmente,
Tá roubando adoidado
Já violou o painel
Fez que votou , roubando a granel
Uma esquecida trapaça no senado
Agora no Distrito Federal
A nossa capital
Sendo governador, já estava perdoado
Pelo eleitor desafinado
Com retidão moral
Caráter e coisa e tal
Lhe deu uma segunda chance
Filmado num relance
Com câmera escondida
enchia de dinheiro
bolsos, meias, sacolas,
que vida
essa de esperto celerado!
Será que só votando
feito boi teleguiado
estamos sendo críticos
Seletos, cidadãos de vez em quando?
ou estamos dando a cada 4 anos
o direito aos ratos, cobras e lagartos
as chaves do cofre da nação
do nosso dinheiro suado
pra dividir pra ladrão?
II
Povo, povo meu,
Não sejas tão mesquinho
Se te chamo à revolução
Me chama de louco, comunista ,
me diz que não é o caminho
Mas repetes a chamada hipócrita da televisão
e da revista semanal
Uma capciosa outra oportunista
Que apontam o caminho
Onde aprendes a ser dócil, mansinho
E vais procurar canais de protesto,
no voto de cabresto
No gesto tresloucado
De quem em tudo acredita
Que pode ser mudado
Com uma corja de safado.
Que opções tens , meu povo
Senão buscar o novo,
o outro lado da moeda
Sem cara sem coroa?
Gente que não afunde a canoa
A vida séria do país
Que não se apodere do erário
Para se locupletar , se fazer feliz
E ao povo fazer de otário
2 comentários:
As eleiçoes são a forma democrática de um povo escolher qual dos picaretas é o menos pior. é triste pensar que ao povo somente sobrou esse poder: ou é o arroz, ou o feijão, ou a beterraba. Ai o povo pensa alienadamente assim: Se eu não votar no arroz, irão eleger a beterraba. E o dito poder é somente uma escolha imposta.
Clarividente a expressão de Lisa Alves no comentário acima. Quando argumentei com amigos que o povo tinha elegido o sujeito eles contrapuseram exatamente isso; quem perdeu devia ser pior!
Abçs,
Adh
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