Teve uma época no Brasil que chique mesmo era ter um produto importado. Qualquer que fosse. Sinal de status e poder econômico. Depois ficou sendo sinônimo de ter coisa de qualidade. Afinal não produzíamos nada que prestasse, a não ser a preciosa matéria prima para fabricar os mesmos produtos que vinham acabados para nós através da importação. Isso foi ganhando uma dimensão cultural que perdura até hoje. Podem me chamar de nacionalista. Mas um país que não valoriza aquilo que tem, só pode mesmo servir a aproveitadores de toda espécie.
Estou falando isso porque vi agora a pouco a noticia da morte do Sr Amaral Gurgel. O brasileiro que ousou fazer um carro totalmente nacional e foi simplesmente destruído pelas multinacionais, com o apoio de nossos políticos (que devem ter ganhado muitos carros importados para dificultarem a vida dele). Eu era criança ainda mas me lembro que um Gurgel fazia quase
4 comentários:
Você está coberto de razão!
Eu sou uma pregadora ferrenha do nacionalismo. Lamento que o brasileiro ainda não tenha se atentado à importância de amar seu país e defendê-lo a qualquer custo, afinal, isso seria defender-se também. Mas não, o brasileiro prefere meter o pau no que possui, no que sai do seu bolso e nas próprias bênçãos que Deus não economizou para este país. Mas com a sua ajuda, a minha e a de outros brasileiros conscientes e comprometidos esse quadro há de mudar!
beijo pra você!
Meu prezado mineiro!
Lí seu comentário no blog da Aliz e cá tou.
Compactuo com você sua linha de raciocínio.
Na mesma época que eram frabricados os Gurgel, se usava Starup, Us Top, Levi's, Ivis Sanloram (nem sem como escreve isso) e outras marcas estrangeiras, e a indústria brasileira de vários seguimentos tinham que bolar seu logotipo qualquer coisa que perecesse estrangeiro se não, não ia pra frente. E isso meu coléga é ate hoje. Infelizmente!
Abraços
Cacá, obrigado pela visita e pelo comentário sobre o futebol. Na verdade, minha ironia sobre futebol é meu sentimento desta coisa que fascina por gênios, e ateroriza pela magnitude. Legal você concordar!
Já o adicionei em meus favoritos, gosto demais de um bom papo mineiro. Moro no estado do Acre a 25 anos, sou da divisa de MG com SP da cidade de Igarapa mas radicado em Ribeirão Preto.
Abraços
Cacá,
Aplausos para estas suas observações. Bem sei o que foi esta época, que infelizmente ainda parece-me perdurar nos dias de hoje, só que agora de forma mais mascarada. Estou aqui em seu blog por sugestão sua quando esteve visitando minha obra, lá no Recanto das Letras, onde assino como Harock. Somos conterrâneos, e isto me faz muito bem.
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